A entrada ao tabernáculo nos traz um profundo ensino.
É o mapeamento da trajetória da alma em busca e a leva ao seu encontro com o "Eu sou" interior. É descer da mente enganosa cheia de elementos pensantes do mundo exterior, para o coração que guarda os segredos de toda existência.
Só após passarmos pelo pátio o primeiro veu que nos separa do mundo exterior ou trevas exteriores (falaremos disso em outro post), haverá mais dois véus que separam o acesso a ambos espaços internos.
O primeiro é o véu das vaidades que impedem o acesso ao lugar santo onde estão o candelabro das sete hastes, o altar de incensos e a mesa dos pães da proposição.
Por esta razão, antes que estejamos aptos a adentrar além desse véu, devemos sacrificar nossas vaidades no altar do holocausto.
O segundo Véu é o da nossa ignorância de si mesmo que nos impedem de ter acesso a Arca da aliança. É nela que estão todos os registros da eternidade do meu eu sou.
Não teremos consciência desta verdade interna sem cumprir os protocolos sa jornada.
O acesso a estas informações estarão restritas a nossa consciência e só se revelarão mediante ao cumprimento desses protocolos.
A grande maioria dos individuos passam por sua existência em uma profunda ignorância de si mesmo.
E isto trará um desconforto a alma. Uma certa sensação de não ter cumprido a verdadeira razão de sua existência. Morre com uma divida consigo mesmo. E isso é terrível.
Resumindo, a incredulidade, as vaidades e por fim a ignorância nos separam da nossa própria essência.
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