O Julgamento de cada uma das colunas e o trabalho de revesti-las de bronze representa a importância de julgarmos cada um dos traços necessários os quais devem compor o perfil psíquico da maturidade.
Isto está representado nas colunas que devem cercar todo o tabernáculo.
É através destas colunas que temos a capacidade de julgar a nossa maturidade espiritual.
A construção da coluna começa com a madeira de acácia.
Após esculpida ela será revestida com o bronze. Ao final do revestimento a ponta será de prata e mostrará o ato conclusivo de cada uma das colunas.
A madeira de acácia é um símbolo espiritual profundamente significativo, especialmente nas tradições judaico-cristãs e na maçonaria. Aqui estão os principais significados atribuídos a ela:
Aspectos humanos relacionados.
1. Durabilidade e Incorruptibilidade
A acácia é conhecida por sua resistência à deterioração, o que a torna um símbolo de incorruptibilidade e imortalidade. Espiritualmente, representa a alma ou o espírito que permanece incorruptível diante da passagem do tempo e das influências mundanas.
2. Pureza e Santidade
Na Bíblia, a madeira de acácia foi usada para construir o Tabernáculo e a Arca da Aliança (Êxodo 25:10), ambos considerados espaços sagrados para a habitação de Deus. Isso associa a acácia à pureza, santidade e à conexão com o divino.
3. Resiliência e Força
A acácia cresce em ambientes áridos e hostis, simbolizando força, perseverança e a capacidade de prosperar em meio às adversidades. Esse significado é frequentemente aplicado a contextos espirituais, como a busca por iluminação em um mundo cheio de desafios.
4. Imortalidade na Maçonaria
Na maçonaria, a acácia é um símbolo da imortalidade da alma. Um ramo de acácia é usado para representar a vida eterna e a certeza de que a morte física não é o fim da existência espiritual.
5. Renovação e Aliança Divina
Por estar presente em momentos importantes da narrativa bíblica, como a construção da Arca da Aliança, a madeira de acácia também simboliza renovação e a fidelidade de Deus às Suas promessas e alianças.
De forma geral, a madeira de acácia é um lembrete da incorruptibilidade do espírito e da conexão com o divino, mesmo diante de condições adversas.
Esses são os traços os quais devem compor o perfil de uma maturidade espiritual.
Esta maturidade deve compor toda a cerca em volta do tabernáculo.
A maturidade pode ser vista como um estado onde a experiência, a autocompreensão junto a capacidade de lidar com a realidade de forma equilibrada se manifestam.
Aqui estão os 60 traços que compõem esse perfil:
Vamos começar a construção da cerca do tabernáculo pelo autoconhecimento tanto externo como interno. Julgue a você mesmo.
Será que trago em meu perfil da maturidade estes traços?
O BRONZE EM CADA COLUNA
1. Autoconhecimento – compreender quem somos, incluindo pontos fortes e limitações.
Qual o limite e será que as influências externas não estão interferindo criando um EU mental à parte ?
Julgando-me. Será que me conheço de fato? O que gosto? Quais coisas me realizam? O que me dá prazer?
Para me aprofundar nesse autoconhecimento, é importante observar vários aspectos fundamentais que refletem não apenas a própria essência do meu ser mas no indivíduo mental e todo contexto somado o qual revelará muita coisa. Quem e como é meu perfil mental?
Será que o padrão que adotei e ajustei a minha realidade está em comum acordo com aquilo que deveria ser?
Devo observar e considerar como os padrões e influências externas moldaram a minha mente e definiram o meu comportamento e a minha maneira de ser.
Eis alguns pontos a considerar:
O EU sou mental uma construção utilizando materiais e elementos externos e o EU sou essência como aquilo que trago da eternidade.
Devo tentar fazer um comparativo paralelo.
Elementos provenientes do exterior.
1a. Padrões Mentais: Identifique pensamentos recorrentes e como eles influenciam suas ações. Esses padrões são como “formas de pensamento” que agem sobre você, e que podem ser reconhecidos, transformados e, em alguns casos, eliminados.
Será que busquei modelos e os apliquei na minha vida? Julgue.
1b. Influências Coletivas:
Se no caso eu conseguir identificar os elementos que expus no item 1a, terei que renuncia-los.
O que o coletivo implantou em mim?
Considere as influências que vêm de fatores como cultura, religião, família e sociedade. Estes elementos constroem arquétipos que moldam a sua visão de si mesmo e do mundo. O reconhecimento dessas influências é essencial para entender o que é, de fato, seu e o que foi imposto ou aprendido.
Será que essas influências me fizeram moldar? Julgue.
1c. Desconstrução e Renúncia: Avalie a necessidade de desconstruir padrões antigos e limitantes, como você tem abordado em seu livro. Este processo exige discernimento para distinguir o que é verdadeiro e essencial daquilo que é ilusório e vaidoso. A renúncia ao que não serve ao seu propósito é um passo-chave.
Será que tenho renunciado esses conceitos anteriores caso sejam eles identificados? Julgue.
1d. Realidade versus Ilusão: Trabalhe para diferenciar o que é real (essência) do que é vaidade ou ilusão. O que posso considerar real ou ilusão?
Como discerni-los?
Isso ajuda a focar no que é essencial e duradouro, em vez de se perder em falsos valores ou objetivos que não refletem a sua verdade.
Como discernir se estou vivendo uma ilusão?
Se estou vivendo a Palavra sempre, ela é a verdade única que preciso. Isso não é ilusão. E ela será a minha linha do tempo. Julgue.
1f. Ciclos e Protocolos Internos: Examine seus ciclos pessoais de crescimento, entendendo que cada um possui protocolos ou etapas a cumprir, como você explorou em seus escritos. Estes ciclos refletem a sua progressão e os desafios que enfrenta ao longo da jornada espiritual.
1g. Acesso a Novos Níveis de Consciência: Esteja atento a novos níveis de consciência que se abrem à medida que avança. Lembre-se de que cada nível exige uma preparação e um afastamento do superficial para mergulhar mais fundo no seu ser.
1h. Luta Contra a vaidade e a soberba: Reconheça as tendências à vaidade e à soberba. Compreender e confrontar essas forças pode ajudar a cultivar humildade e autenticidade, fortalecendo a busca pelo conhecimento puro e pela essência interior.
O problema está no egocentrismo e na egolatria.
Esses pontos podem servir de guia para um autoconhecimento que vai além das camadas superficiais, buscando uma compreensão profunda de si mesmo e do seu lugar no mundo.
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2. Autocontrole – sabe controlar impulsos e emoções.
Controlar impulsos e emoções é uma habilidade que requer prática e autoconhecimento. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:
1. Consciência e Observação: O primeiro passo é tomar consciência dos impulsos e emoções quando surgem. Observe o que os desencadeia e como eles afetam você. Tente "testemunhar" o impulso ou emoção, como se fosse um observador externo, o que pode ajudar a desidentificar-se momentaneamente e ganhar mais controle.
2. Pausa e Respiração: Antes de agir, pare por alguns segundos e respire profundamente. A respiração lenta e controlada ativa o sistema nervoso parassimpático, que ajuda a acalmar o corpo e a mente. Este pequeno intervalo pode ser suficiente para interromper a reação impulsiva.
3. Identificação de Padrões: Reflita sobre padrões emocionais recorrentes. Impulsos podem estar ligados a antigos condicionamentos ou padrões que moldam o comportamento. Quanto mais você os identifica, mais pode antecipá-los e modificá-los.
4. Reflexão sobre as Consequências: Avalie as consequências potenciais antes de agir. Pergunte-se: "Qual será o impacto dessa ação no longo prazo?" Essa prática ajuda a mente a focar no futuro, limitando o poder dos impulsos momentâneos.
5. Redirecionamento da Energia: Utilize o impulso para atividades construtivas. Muitas vezes, impulsos e emoções reprimidas se transformam em ansiedade ou frustração. Canalizar essa energia para atividades como exercícios físicos, arte ou tarefas criativas pode ajudar.
6. Diálogo Interno Positivo: Crie um diálogo interno construtivo para reforçar a resiliência emocional. Palavras de apoio e compaixão com você mesmo são úteis para lidar com momentos intensos.
7. Prática da Meditação e Atenção Plena: Práticas como meditação e mindfulness são ferramentas poderosas para o controle emocional. Elas fortalecem o foco e a consciência, ajudando a cultivar uma mente mais tranquila e controlada.
3. Empatia – compreende e respeita as emoções alheias.
A empatia somente existirá com as experiências já vividas. Como ser empático sem ter experimentado tais experiências?
4. Responsabilidade – Assume as consequências de suas escolhas.
5. Autenticidade – Age de acordo com suas crenças e valores.
6. Resiliência – Capacidade de superar desafios e dificuldades.
7. Compreensão do Tempo – Valoriza o tempo e sabe equilibrá-lo entre as obrigações e o lazer.
8. Flexibilidade – Adapta-se a novas situações.
9. Equilíbrio Emocional – Sabe gerenciar sentimentos sem ser dominado por eles.
10. Senso Crítico – Avalia informações e situações de maneira analítica.
11. Tolerância – Aceita as diferenças sem preconceitos.
12. Paciência – Entende que tudo tem seu tempo.
13. Humildade – reconhece suas limitações e busca aprender com os outros.
14. Disciplina – capacidade de manter constância em suas ações e objetivos.
15. Prudência – avalia riscos e age com cautela.
16. Altruísmo – pensa e age visando o bem do próximo.
17. Integridade – é honesto e transparente em suas ações.
18. Capacidade de Perdoar – compreende e liberta mágoas e ressentimentos.
19. Objetividade – evita julgamentos e interpretações exageradas.
20. Respeito Próprio – valoriza-se sem arrogância.
21. Aceitação – reconhece o que não pode controlar.
22. Sensatez – toma decisões ponderadas e realistas.
23. Independência – sabe tomar decisões e agir por conta própria.
24. Autossuficiência Emocional – busca satisfação pessoal, sem depender dos outros.
25. Persistência – continua em busca de objetivos apesar das dificuldades.
26. Empoderamento – sente-se seguro e confiante em suas escolhas.
27. Visão a Longo Prazo – pensa no futuro e não apenas no imediato.
28. Capacidade de se Desapegar – aceita o fim de ciclos e relacionamentos.
29. Apreciação pela simplicidade – valoriza as pequenas coisas da vida.
30. Reflexão Antes de Agir – evita reações impulsivas.
31. Prontidão para Mudar – aceita mudanças como parte da vida.
32. Não-competitividade – não se compara ou busca ser melhor que os outros.
33. Reconhecimento de Erros – aprende e cresce com suas falhas.
34. Valorização das Conexões Verdadeiras – busca relações profundas e autênticas.
35. Coragem – enfrenta situações difíceis sem fugir.
36. Autovalidação – não busca aprovação constante dos outros.
37. Capacidade de ouvir – escuta ativamente antes de falar.
38. Confiança no Processo de Vida – acredita que as coisas seguirão seu curso.
39. Gratidão – valoriza as bênçãos da vida.
40. Serenidade – enfrenta desafios com tranquilidade.
41. Respeito pelos limites alheios – não invade o espaço dos outros.
42. Curiosidade Saudável – mantém-se aberto para aprender.
43. Domínio das Palavras – sabe o que falar e quando.
44. Dignidade – mantém a honra mesmo em situações adversas.
45. Visão Positiva – busca ver o lado bom das situações.
46. Capacidade de Renúncia – abre mão de desejos pessoais em benefício de um bem maior.
47. Controle da ansiedade – sabe lidar com incertezas.
48. Capacidade de Esperar – entende que algumas coisas levam tempo.
49. Inteligência Emocional – usa as emoções de forma construtiva.
50. Capacidade de Motivar-se – busca estímulos internos para avançar.
51. Reciprocidade – valoriza trocas justas e equilibradas.
52. Pragmatismo – lida com o real, sem idealizações.
53. Otimismo Racional – acredita no melhor, mas mantém os pés no chão.
54. Desprendimento Material – valoriza mais o ser do que o ter.
55. Capacidade de autorregulação – adapta comportamentos conforme necessário.
56. Lealdade – mantém-se fiel aos princípios e pessoas importantes.
57. Capacidade de se Autoavaliar – reflete sobre si mesmo continuamente.
58. Espiritualidade Saudável – mantém-se conectado a algo maior, respeitando outras crenças.
59. Consciência de sua Finitude – aceita a mortalidade com serenidade.
60. Capacidade de Celebrar o Presente – valoriza o momento atual e vive plenamente.
Essas são cada uma das colunas que devem cercar a tenda e o tabernáculo.
Esses traços contribuem para uma maturidade que lida com a vida de forma equilibrada, adaptável e plena, onde a busca pelo autoconhecimento e pelo crescimento é constante.
Sem essa maturidade será impossível se relacionar com Deus.
No Tabernáculo descrito no Antigo Testamento, as colunas ao redor do pátio eram envolvidas por cortinas de linho fino. Essas cortinas e as colunas formavam uma cerca sagrada, delimitando o espaço externo ao tabernáculo, que representava a santidade e separação do povo de Israel das nações.
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