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a história do manuscrito os essenios

  Um pouco da história do manuscrito

 Encontrado em Qumran

 Na história desse manuscrito encontramos muitos fatos interessantes. 

Este manuscrito na verdade é uma compilação que foi passado de mãos em mãos através das gerações.  Portanto, não é propriamente atribuído a Enoque os seus textos. Foram sendo transmitidos e compilados, isto os põe sob suspeita sua autenticidade. E indicam vir historicamente tendo origem aos essênios. 

Porém, sua história é um tanto curiosa e muito singular quando comparada e  posta diante de todas as compilações existentes.

Inclusive quando é anunciado por outros personagens ligados a história dos hebreus

Enoque

O filho de Jarede foi chamado Enoque, que significa ensino iniciado, instrução ou começo. Ele foi o primeiro de quatro gerações de pregadores. De fato, a mais antiga profecia registrada foi transmitida por Enoque, a qual maravilhosamente trata da Segunda Vinda de Cristo (visto que é lembrado no livro de Judas, no Novo Testamento – Judas 14, 15):

Vamos conhecer um pouco da história do livro de Enoque antes de entrarmos no assunto especificado nesta edição.

Origem do Livro Na primavera de 1947, um pastor árabe, deixou cair um objeto acidentalmente por uma fenda, próximo das ruínas de Qumran. Ao descer para recuperar o artefato, o pastor ficou surpreso ao perceber que haviam 20 vasos naquela câmara. A arma tinha quebrado um dos vasos ao cair em cima, ele notou então que dentro do vaso havia uma bolsa de couro revestida com uma espécie de piche e dentro dessa bolsa havia vários pergaminhos.

Também foram descobertas várias câmaras iguais àquela, todas contendo vasos com rolos de escrituras. Para surpresa dele, os rolos continham vários livros de escrituras muito bem conservadas. E depois de resgatados, foram encaminhados a um trabalho minucioso de arqueologia.

Os textos em Hebraico antigos e desconhecidos, foram traduzidos por um perito especialista (encontrado por um milagre) nesse tipo de caracteres. Na Lista dos Papiros do Mar Morto, grande parte dos manuscritos tratam a respeito de uma sociedade judaica até então desconhecida, os Essênios.

Qual é a verdade sobre os Rolos do Mar Morto?

Há mais de 50 anos, uma pedra foi atirada por este pastor beduíno para dentro de uma caverna que resultou no que alguns têm chamado de a maior descoberta arqueológica do século 20.

O beduíno que ouviu a pedra quebrar um vaso de barro. Investigando isso, encontrou os primeiros rolos de uma coleção que veio a ser chamada de Rolos do Mar Morto.

Estes rolos têm chamado atenção e criado controvérsias tanto nos círculos acadêmicos como na mídia em geral. Entre o público há bastante confusão e desinformação.

Circularam rumores sobre uma grande tentativa de ocultar os fatos, motivada pelo temor de que os rolos revelassem fatos que minariam a fé tanto de cristãos como de judeus. Mas, qual é o verdadeiro significado desses rolos? Depois de mais de 50 anos, será que se podem saber os fatos? O que são os Rolos do Mar Morto?

Os Rolos do Mar Morto são antigos manuscritos judaicos, a maioria deles escrita em hebraico, alguns em aramaico e uns poucos em grego. Muitos destes rolos e fragmentos já têm mais de 2.000 anos, remontando ao período antes do nascimento de Jesus. Entre os primeiros rolos conseguidos dos beduínos havia sete manuscritos extensos em vários estágios de deterioração. Na pesquisa de mais cavernas, encontraram-se outros rolos e milhares de fragmentos de rolos.

Entre os anos 1947 e 1956, descobriram-se ao todo 11 cavernas com rolos perto de Qumran, junto ao mar Morto. Uma vez classificados, os rolos e fragmentos totalizam uns 800 manuscritos. Cerca de uma quarta parte deles, ou um pouco mais de 200 manuscritos, são cópias de trechos do texto bíblico hebraico. Outros manuscritos representam antigos escritos judaicos não bíblicos, tanto os Apócrifos como os Pseudepígrafos. 

Alguns dos rolos que mais empolgaram os eruditos eram escritos anteriormente desconhecidos. Incluem interpretações de assuntos da lei judaica, regras específicas para a comunidade da seita que vivia em Qumran, litúrgicos poemas e orações, bem como obras escatológicas que revelam conceitos sobre o cumprimento da profecia bíblica e os últimos dias.

Há também comentários bíblicos ímpares, os precursores mais antigos de modernos comentários de versículo por versículo sobre textos bíblicos. E havia vários registros contendo relatos sobre os seus rituais e sobre sua cultura e estavam muito familiarizados e amigados com Jesus Cristo. Também guardavam consigo o evangelho escrito por seus discípulos.

Conteúdo da versão aramaica de Qumran.

Existem muitos excertos aleatórios no livro que estão descontextualizados ou simplesmente não fazem sentido.

Fazendo uma breve referência ao conteúdo dos excertos que fazem sentido no livro, estes se resumem da seguinte forma:

• 4Q201 - Enumera os nomes em dos vinte chefes dos caídos;

• 4Q204 - Relata o milagroso nascimento de, cujo paralelismo é notório com o de Gênesis Apócrifo e os fragmentos do Livro de Noé.

• 4Q206 - Este é o mais divergente com a versão etíope

• 4Q209 - Chamado, é consideravelmente mais longo que a versão etíope.

Conteúdo da versão etíope (versão copta).

• 1-36 O Livro dos Vigilantes (ou Sentinelas, ou ainda, Observadores)

Os mistérios do livro de Enoque reprovação dos períodos 19

• 37-71 O Livro de Parábolas (também chamado: O Similitudes de Enoque)

• 72-82 O Livro Astronómico

• 83-90 O livro dos Sonhos

• 91-108 A Epístola de Enoque

Porque o Livro de Enoque foi omitido pelo sistema religioso não aceito na canonização dos concílios? Porque ele é extremamente revelador e traz a consciência da verdadeira igreja que busca a renovação mental informações acerca da missão dos eleitos.

O Primeiro livro de Enoque, grandemente conhecido pela sua versão em etíope e mais tarde pelas traduções gregas dos capítulos I-XXXII, XCVII-CI e CVI-CVII, bem como de algumas citações importantes feitas por Jorge Sincelo, autor bizantino. Teria sido escrito por ancestral de Noé, contendo profecias e revelações.

Em, foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cópias que foram atestadas pela versão Etíope. Estas cópias embora que não idênticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cópias do Livro dos Gigantes referenciadas no capítulo IV do Primeiro livro de Enoque.

As cópias de foram catalogadas com as referências 4Q201-2 e 204-12 e fazem parte da herança deixada pela comunidade do Mar Morto, em Engedi.

Além do Primeiro livro de Enoque, existem ainda, outros dois livros chamados Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados semelhantes.

Segundo Nickelsburg e Vanderkam a composição dos primeiros capítulos aconteceu a partir do terceiro século antes de Cristo.

Deuteronômio 33:2 Disse pois: O SENHOR veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parä, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei.

1 Enoque 1:9 Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.

O livro não foi incluído no cânon da Bíblia judaica, e também na Septuaginta, nem nos livros deuterocanônicos. Embora, Francisco (2003) confirma que uma das mais antigas bíblias coptas, a Bíblia Etíope, admite o Primeiro livro de Enoque.

O Livro de Enoque foi considerado como Escritura na Epístola de Barnabé (16:4) e por muitos dos primeiros Padres da Igreja, como Atenágoras, Clemente de Alexandria, Irineu e Tertuliano, que escreveu c. 200 que o Livro de Enoque tinha sido rejeitado pelos judeus porque continha profecias que pertencem a Cristo.

Existem várias referências possíveis no Novo Testamento ao Primeiro livro de Enoque, entretanto, nenhuma referência é tão evidente como na Epístola de Judas (v.4.6.14). "A epístola canônica de S. Judas 14 o cita, mas nem por isto o tem como livro inspirado".

• "Enoque, o sétimo depois de Adão" é uma citação de 1En.60.8

• "Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos." De 1En.1:9 (de Deut.33:2)

• Antipicamente, "E destes (genitivo) profetizou também Enoque" (Almeida) é "E a estes(dativo) profetizou também Enoque" em grego.

Pode-se também comentar uma certa semelhança entre a descrição da "morada dos mortos", apresentada no capítulo 22 do Primeiro livro de Enoque, com a do homem rico e, contada por em capítulo 16, nos versos de 19 a 31.

No Diálogo com Trifão, de (100-165), Justino é claramente influenciada pelo livro, mas o judeu Trifão se opõe a essa tradição. (200-245) foi o primeiro cristão a contestar a tradicional versão do Primeiro livro de Enoque. Conforme (2002), foi o rabino Simeon ben Yohai (120? -170?)

Quem colocou os judeus contra o Primeiro livro de Enoque que isso permitiu ao observar que a obra deixou de fazer parte das Escrituras aprovadas pelos judeus."

Caverna onde foram encontrados os manuscritos.

Minhas considerações acerca do livro: Concluo que, em 1947 uma verdade começa a ser descortinada e ressuscitada com o descobrimento destes fragmentos. Um livro que estrategicamente fora desprezado pelo Cânon bíblico, ocasionalmente agora é encontrado e vem para expor toda mentira criada pelos sistemas religiosos da nossa época.

Como está escrito no Apocalipse 11- 3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.

Uma verdade ressuscitaria como uma das duas testemunhas para expor as mentiras religiosas e pagãs construídas e difundidas nestes tempos de um cristianismo doentio e patético. Uma luta contra a besta pervertida de Apocalipse que busca enganar a mulher (alma).

Para quem não suporta mais este cristianismo mentiroso, o livro vem como um bálsamo revelador. Pena que muitos têm suas mentes ainda mergulhadas nas águas do engano e não conseguem discernir as verdades eternas contidas neste livro precioso.

Ao descortinar esses enganos que durante séculos perdurou e estigmatizou as mentes levando os homens a crerem em tantas mentiras. Ele expõe profeticamente sobre a eleição e a missão dos eleitos na guerra contra essas mentiras e o mundanismo.

Sou um profundo observador deste livro. E aquilo que ele me tem revelado é algo extraordinário e quero compartilhá-lo com você que, como eu, está cansado de tantas mentiras religiosas.

Não quero dizer que sou dono de alguma verdade, apenas exploro este livro com bastante humildade e no Espírito da Graça. E o que tenho descoberto tem me surpreendido.

E muitas outras verdades ressurgirão na medida em que nós permitimos que o Senhor nos encaminhe para o entendimento.   Nossa viagem se assemelha à viagem do próprio Enoque, onde alcançamos um estado paradisíaco onde congrega nossos pensamentos e mantém-os circuncidados pela graça de Cristo. Em meio a esta proteção poderemos enfrentar nossos inimigos que querem profanar nossa mente com suas ideologias.

Faremos uma viagem pelo livro e com certeza sem volta. Pois jamais seremos o que somos e não terá volta para todos que buscam pela fé entender este livro. Há muitas outras verdades as quais se revelará como pedras preciosas encontradas neste árduo caminho da compreensão.

Portanto, vem comigo se realmente você deseja penetrar além deste véu que cobre nossa ignorância.  Como a graça de Cristo o rasgou, pela fé temos franca entrada.

No conteúdo da versão aramaica de Qumran. Existem várias referências possíveis no Novo Testamento ao Primeiro livro de Enoque, entretanto, nenhuma referência é tão evidente como na Epístola de Judas (v.4.6.14). "A epístola canônica de S. Judas 14 o cita, mas nem por isto o tem como livro inspirado".

"Enoque, o sétimo depois de Adão" é uma citação de 1En.60.8 "Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos." De 1 En.1:9 (de Deut.33:2)

Antipicamente, "E destes (genitivo) profetizou também Enoque" (Almeida) é "E a estes (dativo) profetizou também Enoque" em grego.

Pode-se também comentar certa semelhança entre a descrição da "morada dos mortos", apresentada no capítulo 22 do Primeiro livro de Enoque, com a parábola

do homem Rico e Lázaro, contada por Jesus em Lucas capítulo 16, nos versos de 19 a 31.

No Diálogo com Trifão, de Justino Mártir (100-165), Justino é claramente influenciado pelo livro, mas o judeu Trifão se opõe a essa tradição. Júlio Africano (200-245) foi o primeiro cristão a contestar a tradicional versão do Primeiro livro de Enoque


Atribuem aos Essênios muitas das compilações desses manuscritos. Os essênios, seriam eles um povo à parte do seu tempo? Relacionam a eles muitos dos pergaminhos entre eles o de Enoque. Interessante que esses povos eram isolados da sociedade de sua época. Uma sociedade a parte separada das demais. Porque será que se tornaram afastados dos demais povos. Uma sociedade isolada. Os 900 manuscritos, supostamente produzidos por membros de uma antiga seita judaica, têm sido fonte de curiosidade desde sua descoberta na caverna de Qumran, no trecho do Mar Morto que fica na Cisjordânia, entre 1947 e 1956. Em 1880, o reverendo inglês Gideon Ouseley encontrou em um monastério budista na Índia um manuscrito chamado “O Evangelho dos Doze Santos“, escrito em aramaico, a língua que Jesus falava. Esta obra foi parar na Índia devido ao fato de os Essênios terem ido se refugiar neste lugar. Essa versão desconhecida do Novo Testamento revela que Jesus era vegetariano e faz alusão à existência da Reencarnação. Sobre a matança de animais, aparece nestas escrituras o que Jesus teria dito: “Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes” (capítulo 21). Ha mais relatos intéressantes. “Na verdade eu vos digo que aqueles que partilham dos benefícios obtidos praticando atos contra uma das criaturas de Deus não podem ser íntegros, nem podem aqueles cujas mãos estejam manchadas de sangue, ou cujas bocas estejam contaminadas pela carne…” (capítulo 38). E ainda aparece descrito nesse mesmo Evangelho: “As aves se reuniam ao seu redor (de Jesus) e lhes davam as boas-vindas com seu canto e outras criaturas vivas se postavam aos seus pés e ele as alimentava com suas mãos”… Provavelmente, São Francisco de Assis tenha tido contato com essa obra, e tenha se inspirado em sua mensagem. São Francisco de Assis foi um defensor dos animais e amava todas as criaturas, tratando todos os animais como irmãos, além de ser vegetariano, por respeitar a vida de todos os seres da Criação. Os Essênios exaltavam a santidade e a unidade da vida, e o que atesta isso é que em muitas passagens do evangelho essênio, existem referências à prática do amor incondicional a Deus, à Humanidade e a todos os seres viventes. No capítulo 90 deste Evangelho, Jesus fala sobre o que é a Verdade, e um dos versículos é este: “13- De que forma a fé naquilo que recebem os impulsionará no caminho certo? Aqueles que têm amor, têm todas as coisas, e sem amor não há nada que prospere. Deixem cada um praticar aquilo que entende ser a verdade, em amor, sabendo que onde não há amor, a verdade é letra morta e nada se aproveita.” O Evangelho Essênio da Paz

Em 1923 foi encontrado pelo húngaro Edmond Szekely, um manuscrito oculto guardado no Vaticano. Szekely teve permissão para pesquisar os arquivos secretos do Vaticano, à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis. Szekely procurou em cerca de mais de 40 quilômetros de estantes, com pergaminhos e papiros milenares e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos conservados de forma oculta.

De todos os misteriosos livros, o que mais lhe chamou a atenção foi a obra do Evangelho Essênio da Paz. Este livro foi escrito pelo apóstolo João e narra passagens sobre a vida de Jesus Cristo que não existem na Bíblia. Ele traduziu o texto desta obra e o publicou em quatro volumes. A Igreja considerou isso uma traição e excomungou o pesquisador. Os manuscritos escritos pelos Essênios No ano de 1947 foram encontrados manuscritos, com mais de 2000 anos, que supostamente podem ter sido escritos pelos Essênios. Os Manuscritos encontrados nas cavernas de Qumram, escondidos dentro de jarros de barro, traz à luz aspectos como: a vida de Jesus Cristo, os métodos naturais de cura que os Essênios praticavam, a Reencarnação, o modo de vida da comunidade Essênia baseada na divisão justa das colheitas, dos alimentos, dos recursos e das propriedades, a importância do Vegetarianismo e a relação pacífica dos homens com os animais, que Jesus era um exemplo vivo.

Estes manuscritos foram um valoroso achado, encontrados acidentalmente por um pastor beduíno chamado Muhammad Dib, da tribo dos Tamirés, que ao sair à procura de sua cabra desgarrada, encontrou um grande ‘tesouro’ que se encontra atualmente guardado no Santuário do Livro do Museu de Israel em Jerusalém, tendo sido visto em visitação pelo ex-Presidente dos EUA Barack Obama, na companhia do 1º Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Os textos desta obra são a versão mais antiga do Velho Testamento, datando de mil anos antes do texto original da Bíblia Hebraica dos judeus. O Papa Bento XVI chegou a fazer uma associação entre Jesus e os Essênios no dia 5/4/2007, na sua homilia na “Missa da Santa Ceia” realizada na basílica romana de S. João de Latrão, fazendo referência aos Manuscritos de Qumran. Quem foram e como viviam os Essênios, segundo os registros históricos A comunidade Essênia já existia em 160-142 a.C. e seu desaparecimento se deu em aproximadamente 70 d.C., com a destruição de Jerusalém.

Os Essênios se desligaram do judaísmo, por conta do abuso de poder dos príncipes macabeus, e do sacerdote Simeon (142-134 a.C.). Por serem perseguidos por estes governantes, os Essênios foram viver em outros lugares, como por exemplo, no deserto. E isso não foi somente por propósito místico, mas também porque eles não compactuavam com a corrupção das autoridades judaicas. Diversos historiadores, como Martin Larson, Robert Eisemann e John M. Allegro, associam o cristianismo primitivo com a história dos essênios. Existiram três escritores da antiguidade que escreveram sobre os Essênios: foram eles, Flavius Josephus, Plinius e Philon de Alexandria. Flavius Josephus escreveu sobre o modo de vida, costumes e disciplina dos Essênios e que os Essênios viviam em outros lugares, além do deserto, tanto na Palestina como na Síria e Egito. Plinius descreveu que os “irmãos do Egito” (os Essênios) eram chamados de Therapeutas, por atuarem como curadores.

Philon reforçou essa informação em seus registros, definindo os Essênios como curadores, ascetas e filósofos, ao mesmo tempo. Eusébio (265 d.C.), considerou os Therapeutas do Egito predecessores cristãos e, tempos depois, Santo Agostinho veio a concordar com isso. Algumas escrituras sagradas do cristianismo vieram dos Essênios. Um dos locais importantes frequentados pelos Therapeutas era a Alexandria, onde ficava a maior biblioteca da antiguidade.

Lá, eles aprenderam as ciências da cura e a filosofia. Outro apontamento sobre a vida dos Essênios veio do vidente Edgar Cayce que, 11 anos antes de serem descobertos Os Manuscritos do Mar Morto, descreveu onde e como viviam os Essênios e disse que Maria, José, João Batista e o próprio Jesus eram Essênios.

A mística e a espiritualidade dos Essênios A visão de vida dos Essênios era a seguinte: “Não ajuntem riquezas na terra, mas sim no céu, onde nem as traças as podem roer e nem a ferrugem poderá destruir”. Para fazer parte da comunidade Essênia precisava viver e praticar os seus princípios. O discípulo passava por um período de um ano de experiência, sendo acompanhado pelos membros da comunidade para seguir adiante às próximas etapas.

Nos dois anos seguintes, ao passar por todas as provas, era considerado membro efetivo da comunidade. Segundo o escritor da antiguidade Flavius Josephus, os Essênios levavam uma vida humilde, pois pensavam que os excessos e falta de medida eram prejudiciais tanto para o corpo quanto para a alma. Todos eram livres, não tinham empregados e nem escravos.

Os Conhecimentos dos Essênios tinham uma forte influência Persa, Pitagórica, Budista e Helenística. Eles sintetizavam diversas religiões em seus Ensinamentos. Equilibravam em sua doutrina, princípios esotéricos e exotéricos. Entre os seus ensinamentos herméticos (esotéricos) estavam: a Árvore da Vida, a Unificação e os Sete Aspectos da Paz. Os ensinamentos públicos (exotéricos) diziam respeito à Gênese, às Leis do Profeta Moisés e ao Sermão da Montanha. Os Essênios dedicavam muito tempo aos estudos dos manuscritos primitivos dos Caldeus, Persas, Egípcios, principalmente voltados à Cura e à Astronomia. Acreditavam na Providência Divina e que nada acontece por acaso, qualquer que seja o acontecimento, existe um propósito maior e serve para nos desenvolvemos e aprendemos através deles. Os Essênios exerciam sua fé com a seguinte máxima: “Seja feita a Tua vontade e não a minha, meu Senhor!” Resumindo, algo me deixa pensativo; Porque essa comunidade (os Essênios) tinham como hábito manter-se isolada das demais?

Porque eles criam que a sociedade de sua epoca apesar de religiosa era corruptora dos valores divinos.

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