Em busca pelo verdadeiro Paraiso
Adquirir uma mente blindada sem que as influências exteriores entrem e se alojem através dos pensamentos. Será uma árdua e longa jornada.
Todos que desejam seguir em frente na busca por este estado mental paradisíaco, deve se conscientizar dos perigos dos enganos e do gigantismo da soberba que combatem contra o nosso propósito. Não da para seguir em frente sem uma devida proteção. Nosso entendimento correria uma séria ameaça de ser levado cativo por tantas correntes de doutrinas e ideias que maquiam a verdade e iludem as mentes.
Buscar um estado de proteção mental deve ser o objetivo primordial de todos que são chamados e escolhidos para buscarem o caminho e a essência de Cristo.
Porém, os planos divinos, sabia de tudo e planejou todas as coisas para o sucesso de nossa jornada. O Paraíso seria o abrigo necessário aos caminhantes. Mas primeiro precisa ser alcançado.
Para que Enoque alcançasse esse feito e cumprisse sua missão que era de retornar e reprovar os sentinelas, precisou progressivamente ser elevado às alturas, onde adquiriu um padrão de pensamento onde a misericórdia divina o circuncidaria, sua mente promovendo a devida proteção, o estado paradisíaco.
Só assim poderia ele retornar e conviver junto aos gigantes soberbos e condená-los a um juízo.
O processo de arrebatamento será de mente e entendimento. Isto derruba muitas falsas doutrinas que criaram fábulas e mitos em torno do assunto.
A misericórdia que precisamos para avançar necessita ser alcançada e deve se tornar o objetivo e o alvo de todos que decidem entrar pela porta e buscar a consciência e a essência de Cristo.
A misericórdia está elevada a um nível superior. E a santidade deve ser a nossa primeira atitude para seguir ao encontro desta misericórdia.
Alcança lá nos proporcionará o abrigo e a proteção necessária para prosseguir a jornada da alma.
Ela é a única razão de não sermos consumidos pelos enganos e mentiras de um mundo reprovável e que nos torneia.
Uma vez alcançada a misericórdia e compreendida, poderemos conviver em meio a corrupção e a soberba sem sofrer qualquer tipo de influência.
Com ela, estaremos aptos para combater o mundanismo e o mal.
Nosso objetivo final não é o Paraíso. Mas sim se tornar semelhante a Cristo. Para isto, só uma blindagem da mente nos protegeria no avançar.
O paraíso faz parte de um projeto e uma meta disposta no caminho. E tem por objetivo nos fazer protegidos para seguir em frente.
E o caminho que nos leva ao Paraíso exigirá a santidade. Será impossível Alcançar a mente de Cristo sem ela.
E ele está acima em um entendimento elevado onde só o alcançaremos através do arrebatamento.
Será uma construção mental onde os pensamentos se congregam para manter a mente protegida da ação do mal que estão ao derredor no exterior do círculo mental.
Ao adentrar a ele seremos circuncidados e os pensamentos do mundo soberbo não poderá penetrar mais com suas vaidades e ilusões.
Ao nosso derredor há dezenas de olhos nos vigiando e esperando uma chance para entrar em nossa mente.
Mas se nos conservarmos no centro da chama de seu amor, jamais encontrará lugar com seu poder sedutor e influente.
O Paraíso promove a circuncisão que precisamos para avançar no caminho.
A palavra paraíso no Antigo Testamento vem do hebraico pardes. Dependendo da tradução bíblica, essa palavra foi traduzida como “bosque”, “jardim”, “mata” ou “pomar”. Essa palavra é derivada de uma antiga palavra persa para “jardim cercado”.
Circundado por muro.
Enoque no capítulo 14 chega ao destino em sua elevação e vê um muro. Iria adentrar ao Paraíso.
13 Violentamente agitado e tremendo, eu caí sobre minha face. Na visão eu olhei.
14 E ví que lá havia outra habitação mais espaçosa que a primeira, cada entrada da qual estava aberta diante de mim, elevada no meio da chama vibrate.
15 Tão grandemente superou em todos os pontos, em glória, em magnificiência, em magnitude, que é impossível descrever-vos o esplendor ou a extensão dela.
16 Seus pisos eram de fogo, acima haviam relâmpagos e estrelas agitadas, enquanto o telhado exibia um fogo ardente.
17 Eu examinei-a atentamente e vi que ela continha um trono exaltado;
18 A aparência do qual era semelhante à da geada, enquanto sua circunferência assemelhava-se à órbita do sol brilhante; e havia a voz de um querubim.
19 Debaixo desse poderoso trono saíam rios de fogo flamejante.
20 Olhar para ele foi impossível.
21 Alguém grande em glória assentava-se sobre ele,
Ezequiel viu em sua visão Querubins e quatro rodas cada uma estaria em cada fase do nosso percurso nos protegendo da ação dos impérios das trevas.
Figuradamente a Babilônia, Medo Persa, Grego e por fim o Romano.
Um período de perigo e condenação
Ao avançarmos os riscos das influências se tornam maiores e mais poderosas.
Capítulo 90 A condenação dos períodos
A condenação dos períodos.
Observe um pouco os textos do livro de Enoque e compare com tudo que já mencionamos.
Vamos fazer um apanhado geral acerca de tudo o que já falamos.
Enoque 97:1 fala dos que honram as palavras de falsidade. O juízo dos que distorcem as verdades divinas gerando seus próprios conceitos.
Enoque 60 fala de uma medida. A medida do justo. A justiça também se mede em graus.
Enoque 68:40 fala dos graus de corrupção. Podem chegar a uma perversidade extrema.
Enoque 14 mostra que existe um registro (livro), onde fala da retidão e da reprovação dos espíritos.
Enoque 46:6 — o espírito em eterna Ascensão.
Uma das características do espírito é que ele pode mudar e variar sua psique conforme o grau de pureza ou de corrupção. Enoque 68:40
A exploração das ovelhas Capítulo 89 do livro de Enoque
Fala da realidade das ovelhas do Senhor sendo massacradas e exploradas por "pastores", cujos instintos são devoradores.
Veja:
1 E eu observei durante o tempo, que assim trinta e sete pastores estiveram inspecionando, todos dos quais terminaram em seus respectivos períodos como o primeiro. Outros então receberam-nos em suas mãos, para que pudessem cuidar delas em seus respectivos períodos, cada pastor em seu próprio período.
2 Depois disso eu vi na visão, que todos os pássaros do céu chegaram; águias, o viveiro, o papagaio e corvos. A águia instruiu a todas.
3 Elas começaram a devorar as ovelhas, a picar seus olhos, e a comer seus corpos.
4 A ovelha então clamou; pois seus corpos foram devorados pelos pássaros.
5 Eu também clamei, e gemi em meu sono contra os pastores que cuidavam do rebanho.
6 E olhei, enquanto as ovelhas eram comidas pelos cães, pelas águias e pelos corvos. Eles não deixaram seus corpos, nem sua pele, nem seus músculos, e somente seus ossos restaram; até seus ossos caíram sobre o chão. E a ovelha ficou diminuída.
Veja a relação profética com: Isaías 56
10 As sentinelas de Israel estão cegas e não tem conhecimento, todas elas são como cães mudos, incapazes de latir. Deitam-se e sonham; só querem dormir.
11 São cães devoradores, insaciáveis. São pastores sem compreensão nem entendimento; todos apenas seguem seu próprio caminho natural, cada um busca com avidez vantagens apenas para si.
12 "Vinde, vou buscar vinho, embriaguemo-nos com bebida forte; amanhã será como hoje, um dia incomparavelmente delicioso, ou até melhor ainda!"
2 Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;
Filipenses 3:2
Esta é a configuração da realidade espiritual a qual vivemos hoje.
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